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ERA SPURGEON UM PENTECOSTAL OU UM REFORMADO?

 Por Marco Sousa

1 - Spurgeon não é a figura centralizada e focada que os calvinistas - (inocentemente ou não) - tentam repassar ao público leigo. O famoso herói da fé deu xeque-mate em suas próprias crenças por várias vezes e acusou seus pares de manipulação.

2 - Há obras do referido autor que as editoras calvinistas decidiram deixar para trás - inclusive em uma delas Spurgeon fala da existência do livre-arbítrio. Isto mesmo que você leu...

3 - Certa editora calvinista publicou um livro de Jack Deere no Brasil com o titulo surpreendido pela voz de Deus, o qual traz em suas páginas a documentação de como os eventos sobrenaturais relacionados ao uso dos dons espirituais foram suprimidos propositalmente da vida das personagens reformadas para valorizar o cessacionismo. O livro lançado no final da década de 1990 no Brasil foi boicotado pelos reformados... Mas está bem guardado em algumas estantes pentecostais.
Leia mais sobre o referido livro e como Spurgeon possuía um "ministério profético e pentecostal":

4 - As manifestações pentecostais entre os calvinistas eram "mais profundas e mais poderosas" do que aquelas observadas hoje no pentecostalismo clássico. Quem nos conta isto é o professor Franklin Ferreira. Arraste a cadeira (assente-se para não cair) e ouçamos atentamente o ensino do professor reformado:


5 - Alguns teólogos e professores calvinistas às vezes costumam surpreender seus pares, ao lançarem certas proposições que procuram o equilíbrio entre as escrituras e o mundo real, mas acabam chegando a certas conclusões de "arrancar o toco junto com o sabiá"!

6 - Embora o pentecostalismo tenha surgido alguns anos depois (no século XX - 1906), os indícios dele remontam toda a história do cristianismo. Quanto a Spurgeon, pode-se dizer que ele foi uma espécie de crente pentecostal, reformado e bíblico, que atropelava suas próprias crenças e experiências pessoais em prol das escrituras sagradas. Um tipo de crente que agrada a Deus.