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AS HERESIAS CESSACIONISTAS E O SILÊNCIO DOS REFORMADOS NAS REDES SOCIAIS

Por Tony Sousa


Os reformados não saem a campo para evangelizar, todavia usam a crítica nas redes sociais, como instrumento de banalização das demais vertentes evangélicas e a consequente adesão de novos adeptos em suas fileiras. Este movimento é popularmente conhecido no meio evangélico como pesca de aquário. Obviamente, este método de “crescimento” de igrejas trabalha ocultando os erros de sua vertente teológica e denegrindo as demais. Vejamos alguns fatos bizarros que sequer foram comentados nos blogs pessoais e nas mídias sociais de crentes reformados.

Em 2013 alguns pastores evangélicos fizeram um manifesto pela descriminalização do uso de drogas. Isto mesmo, o caro leitor não entendeu errado. Não vimos nenhum reformado nas redes sociais descendo a lenha em seus colegas reformadas que participaram deste ato pernicioso.

Não vi reformados criticando em suas redes sociais aquela "versão bíblica" que fez piada e deboche com o texto sagrado. A tal versão conseguiu deturpar o texto original mais do que a famosa tradução novo mundo, usada por certo grupo religioso. Um ministro presbiteriano criticou a tal produção, apresentando argumentos bíblicos genuínos para descartá-la (Este sim, merece o nosso respeito e consideração, apesar das divergências teológicas).
https://archive.is/B8X1L

Não vi nenhum reformado criticando os apóstolos do cessacionismo brasileiro, quando a chancelaria de certa universidade evangélica brasileira protestou contra o evangelho e contra a Bíblia Sagrada e a favor do pecado.

Será que já estão preparando a nova geração de teólogos brasileiros para colocarem em prática o mesmo modelo de igreja que os brilhantes teólogos cessacionistas americanos colocaram em prática naquela igreja americana que implantou o calvinismo no Brasil?

Vi crente reformado "deitando a lenha" no evento gospel chamado “marcha para Jesus”, mas não vi nenhum reformado falando um único parágrafo contra a “caminhada pela cidadania” promovida por certa igreja calvinista e uma religião afro-brasileira. Se uma denominação calvinista deseja estar unida em irmandade com outra religião, isto é um direito garantido em um estado democrático de direito, mas criticar a "marcha para Jesus" e aplaudir a "marcha pela cidadania" é usar dois pesos e duas medidas. Uma atitude que não condiz com o cristianismo bíblico.

Não vi nenhum reformado criticando o método casamenteiro instituído em certo arraial "reformado" com a bênção dos artistas da rede globo.

Não vi nenhum reformado criticar certas literaturas escritas por reformados que enaltecem o vício e o uso da bebida alcoólica. Fumar deixa de ser vício e passa a ser um hábito de contemplação e meditação para a glória de Deus.

Por fim pode-se dizer que as besteiras que assolam as igrejas brasileiras não são provenientes exclusivamente dos arraiais da teologia da prosperidade e da falta de conhecimento bíblico de grande parte dos pentecostais, a heresia que causa apostasia e afastamento total do nome de Cristo e que tem destruído denominações inteiras nos últimos anos, veio (sem dúvida alguma) do calvinismo cessacionista.